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•abril 22, 2009 • 25 Comentários

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•abril 22, 2009 • 1 Comentário

Missionária americana é assassinada a tiros no Pará

da Folha Online

A missionária católica americana Dorothy Stang, 73, foi assassinada com seis tiros neste sábado no município de Anapu (PA). Ela trabalhava havia mais de 20 anos no Estado e defendia causas ambientais e trabalhadores sem-terra.

Na última semana, a missionária teve uma reunião com o secretário de Direitos Humanos, Nilmário Miranda, e denunciou que quatro pessoas da região estavam recebendo ameaças de morte. A americana também afirmou que fazendeiros e madeireiros invadiram uma área de Anapu.

Reuters
Dorothy Stang em fevereiro de 2004

A ministra Marina Silva (Meio Ambiente), que está participando da cerimônia de apoio às famílias da reserva extrativista Verde Para Sempre, no município de Porto de Moz (PA), vai acompanhar as investigações.

A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que a Polícia Federal participe das investigações. Além disso, o próprio Nilmário Miranda deve viajar para a região ainda hoje.

Cidadã do Pará

Dorothy Stang recebeu em 2004 da Assembléia Legislativa do Estado o título de Cidadã do Pará. Para ela, a violência fundiária, os crimes ambientais e a grilagem de terras na região estavam fora de controle.

Em dezembro do ano passado, recebeu ainda o prêmio “José Carlos Castro” da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Estado e foi elogiada por parlamentares no Senado.

Por seu trabalho de ativista na região, Dorothy diversas vezes denunciou a jornais locais que vinha sofrendo ameaças de morte.

Índice

O Pará apresenta o maior índice de assassinatos ligados às disputas de
terra. Entre 1985 a 2001, quase 40% das 1237 mortes de trabalhadores rurais no Brasil aconteceram no Estado.

Fazendeiro acusado pela morte de Dorothy Stang é absolvido

Missionária foi assassinada em fevereiro de 2005, em área rural do Pará. Em primeiro julgamento, réu havia sido condenado a 30 anos de prisão.

Do G1, em São Paulo, com informações do Portal ORM

O fazendeiro Vitalmiro Moura, o Bida, acusado de ser o mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang, foi absolvido após dois dias de julgamento, na noite desta terça-feira (6). O julgamento aconteceu em Belém. A religiosa foi assassinada em uma área rural de Anapu (PA), em 12 de fevereiro de 2005.

O promotor Edson Cardoso afirmou que vai recorrer da sentença.

Esta é a segunda vez que o fazendeiro é julgado pelo crime. Ele foi a júri novamente porque a pena havia sido superior a 20 anos de prisão. Vitalmiro já havia sido condenado a 30 anos de reclusão.

Já Rayfran das Neves Sales, réu confesso do crime, foi condenado a 28 anos de reclusão. Este foi o terceiro julgamento de Rayfran. O segundo júri foi anulado porque o Tribunal de Justiça acatou argumento dos advogados, que alegaram cerceamento de defesa. Ele já havia sido condenado a 27 anos de prisão.
A reviravolta na sentença causou um início de confusão na platéia e o juiz Raimundo Alves Flexa interrompeu as declarações finais por duas vezes para pedir silêncio.

“Aqui não senta réu já condenado. Esse tribunal é livre e possui autonomia. Quem estiver descontente, que recorra à esfera maior”, afirmou Eduardo Imbiriba, advogado do fazendeiro.

Por volta das 18h40, o júri saiu da sala secreta, por aproximadamente 25 minutos, para decidir a sentença de Vitalmiro e Rayfran.

Flexa, juiz titular da 2ª Vara de Júri de Belém, demorou mais de 40 minutos para ler a sentença, criando um clima de expectativa.
A segurança foi reforçada no salão interno e os advogados de defesa saíram do local comemorando.

Em frente ao Tribunal, equipes da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) foram chamadas, para também reforçar o policiamento.

Defesa

Marilda Cantal, defensora pública de Rayfran Sales, foi a primeira a se manifestar. Ela disse que o crime não foi por encomenda e que Rayfran só atirou na missionária por que se sentia pressionado por Dorothy e pelos colonos que a vítima apoiava. Segundo a advogada, Rayfran praticou um crime de natureza simples.

Já o advogado de Vitalmiro Moura sustentou a tese de negativa de autoria e cobrou a absolvição do fazendeiro. Ele afirmou de forma categórica que não existe nenhuma prova concreta no processo que pudesse incriminar o fazendeiro.

Recurso

Marilda Cantal afirmou que vai apelar da sentença de Rayfran e pediu que o recurso da defesa conste nas atas do julgamento

Conheça a vida e a luta de Dorothy Stang, missionária numa terra sem lei

•abril 22, 2009 • 1 Comentário

Naquela conversa com o bispo da Prezalia do Xingu, Dom Erwin Krautler, em 1982, começava a luta da missionária Dorothy Stang por uma das áreas mais pobres e necessitadas da região Amazônica. Cortada pela rodovia Transamazônica, a pequena Anapu, cidade abandonada após uma colonização fracassada durante a ditadura militar, foi indicada à missionária como uma das mais carentes da região.

“Ela queria dedicar a vida às famílias isoladas que estão na miséria. Daí eu indiquei a Transamazônica leste, o trecho entre Altamira e Marabá. E para lá ela foi”, contou o bispo. O nome Anapu vem do tupi-guarani e quer dizer “ruído forte”. Segundo habitantes da região, o nome “provavelmente faz referência ao barulho produzido pelo volume de água do rio Anapu”. Com uma área de 11.895 quilômetros quadrados e pouco mais de 8 mil habitantes, a cidade se tornaria anos mais tarde um dos principais pontos de conflito na luta pela terra.

A partir da década de 80, a região de Anapu, o centro do estado, mais conhecido como Terra do Meio, e o sul e sudeste passaram a formar a área de maior pressão de desmatamento da floresta, o que gerava conflitos entre grileiros, madeireiros, pequenos produtores e posseiros. Dorothy denunciou por diversas vezes a situação às autoridades brasileiras. “Ela começou a trabalhar pela criação das reservas. Dorothy é o símbolo de luta defensora das reservas e das unidades de conservação. Os moradores que estavam nesses lugares sempre eram retirados porque chegava alguém e dizia que já era dono daquela terra”, explica Antonia Melo, a “Toinha”, do Grupo de Trabalho Amazônico em Altamira, uma antiga companheira da missionária assassinada.

Em junho de 2004, Dorothy esteve presente na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre a violência no campo e denunciou que o quadro de impunidade agravou os conflitos. Para ela, os grileiros não respeitam as terras já demarcadas, uma vez que as promessas de ações no estado não vêm sendo cumpridas. A audiência contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, e o próprio relator da Comissão, o deputado federal João Alfredo (PT-CE), pediu a criação de uma força-tarefa entre Ministério Público e Polícia Federal para atuar no Pará.

Segundo aqueles que conheciam Dorothy Stang, seu maior sonho – que em parte estava materializado na luta pelos projetos de desenvolvimento sustentável – era que os trabalhadores rurais conquistassem o direito a um pedaço de terra para cultivar. Os amigos a viam como uma mulher destemida. Toinha define Dorothy como “uma força de mulher comprometida com a justiça, com as causas sociais, com o meio ambiente e com um desenvolvimento responsável”.

Nascida em 7 de junho de 1931, na cidade de Dayton, no Estado de Ohio, Dorothy veio para o Brasil em 1966. Fazia parte de uma congregação internacional da Igreja Católica – Irmãs de Notre Dame de Namur – que tem como princípio ajudar os mais pobres e marginalizados. Sua primeira experiência foi em Coroatá (MA), onde acompanhou o trabalho dos agricultores nas comunidades eclesiais de base. Com o passar do tempo, o povo já não tinha onde plantar e precisava se submeter aos mandos e desmandos dos latifundiários. Diante da situação, muitos migraram para o Pará e Dorothy acompanhou esse movimento.

Aos 73 anos, voz baixa e mansa, andava sempre sorridente e determinada. “Ela levou até o fim aquilo que acreditava, que era a solução para aquela terra. Defendeu e lutou para a criação de um modelo de assentamento que respeitasse a floresta”, diz o senador Sibá Machado (PT-AC).

O engajamento para a criação dos PDSs – novo modelo de assentamento baseado na produção agrícola familiar, atividades extrativistas de subsistência e baixo impacto ambiental – alimentou a ira dos fazendeiros e grileiros e atraiu os olhares para Dorothy. “Quando se levanta a voz contra aqueles que se dizem donos do poder, certas coisas acontecem. O projeto de desenvolvimento sustentável veio de encontro aos interesses dos grandões. O PDS era uma ameaça para eles”, afirma padre Amaro. “Muitos atribuíam a idéia do projeto a Dorothy. Aí, deu no que deu”, acrescenta Toinha, referindo-se à morte da amiga.

Segundo a irmã Maria Alice, também da congregação das irmãs de Notre Dame em Anapu, pouco tempo depois da destinação de uma área para o PDS, os grileiros se apossaram do lugar. “Eles chegam com um testa-de-ferro, chamado de varredor, dizem que as famílias têm que sair e fazem diversas ameaças. Com isso, afastaram muita gente de áreas de PDS”, conta.

Da mesma forma que morreu Dorothy Stang, os interesses dos grandes fazendeiros, grileiros e madeireiros ilegais calaram vários líderes brasileiros, como Chico Mendes, irmã Adelaide e Padre Josimo. A luta da freira pelo direito dos pequenos agricultores na Amazônia foi interrompida por seis tiros à queima roupa no dia 12 de fevereiro.Naquela conversa com o bispo da Prezalia do Xingu, Dom Erwin Krautler, em 1982, começava a luta da missionária Dorothy Stang por uma das áreas mais pobres e necessitadas da região Amazônica. Cortada pela rodovia Transamazônica, a pequena Anapu, cidade abandonada após uma colonização fracassada durante a ditadura militar, foi indicada à missionária como uma das mais carentes da região.

“Ela queria dedicar a vida às famílias isoladas que estão na miséria. Daí eu indiquei a Transamazônica leste, o trecho entre Altamira e Marabá. E para lá ela foi”, contou o bispo. O nome Anapu vem do tupi-guarani e quer dizer “ruído forte”. Segundo habitantes da região, o nome “provavelmente faz referência ao barulho produzido pelo volume de água do rio Anapu”. Com uma área de 11.895 quilômetros quadrados e pouco mais de 8 mil habitantes, a cidade se tornaria anos mais tarde um dos principais pontos de conflito na luta pela terra.

A partir da década de 80, a região de Anapu, o centro do estado, mais conhecido como Terra do Meio, e o sul e sudeste passaram a formar a área de maior pressão de desmatamento da floresta, o que gerava conflitos entre grileiros, madeireiros, pequenos produtores e posseiros. Dorothy denunciou por diversas vezes a situação às autoridades brasileiras. “Ela começou a trabalhar pela criação das reservas. Dorothy é o símbolo de luta defensora das reservas e das unidades de conservação. Os moradores que estavam nesses lugares sempre eram retirados porque chegava alguém e dizia que já era dono daquela terra”, explica Antonia Melo, a “Toinha”, do Grupo de Trabalho Amazônico em Altamira, uma antiga companheira da missionária assassinada.

Em junho de 2004, Dorothy esteve presente na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre a violência no campo e denunciou que o quadro de impunidade agravou os conflitos. Para ela, os grileiros não respeitam as terras já demarcadas, uma vez que as promessas de ações no estado não vêm sendo cumpridas. A audiência contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, e o próprio relator da Comissão, o deputado federal João Alfredo (PT-CE), pediu a criação de uma força-tarefa entre Ministério Público e Polícia Federal para atuar no Pará.

Segundo aqueles que conheciam Dorothy Stang, seu maior sonho – que em parte estava materializado na luta pelos projetos de desenvolvimento sustentável – era que os trabalhadores rurais conquistassem o direito a um pedaço de terra para cultivar. Os amigos a viam como uma mulher destemida. Toinha define Dorothy como “uma força de mulher comprometida com a justiça, com as causas sociais, com o meio ambiente e com um desenvolvimento responsável”.

Nascida em 7 de junho de 1931, na cidade de Dayton, no Estado de Ohio, Dorothy veio para o Brasil em 1966. Fazia parte de uma congregação internacional da Igreja Católica – Irmãs de Notre Dame de Namur – que tem como princípio ajudar os mais pobres e marginalizados. Sua primeira experiência foi em Coroatá (MA), onde acompanhou o trabalho dos agricultores nas comunidades eclesiais de base. Com o passar do tempo, o povo já não tinha onde plantar e precisava se submeter aos mandos e desmandos dos latifundiários. Diante da situação, muitos migraram para o Pará e Dorothy acompanhou esse movimento.

Aos 73 anos, voz baixa e mansa, andava sempre sorridente e determinada. “Ela levou até o fim aquilo que acreditava, que era a solução para aquela terra. Defendeu e lutou para a criação de um modelo de assentamento que respeitasse a floresta”, diz o senador Sibá Machado (PT-AC).

O engajamento para a criação dos PDSs – novo modelo de assentamento baseado na produção agrícola familiar, atividades extrativistas de subsistência e baixo impacto ambiental – alimentou a ira dos fazendeiros e grileiros e atraiu os olhares para Dorothy. “Quando se levanta a voz contra aqueles que se dizem donos do poder, certas coisas acontecem. O projeto de desenvolvimento sustentável veio de encontro aos interesses dos grandões. O PDS era uma ameaça para eles”, afirma padre Amaro. “Muitos atribuíam a idéia do projeto a Dorothy. Aí, deu no que deu”, acrescenta Toinha, referindo-se à morte da amiga.

Segundo a irmã Maria Alice, também da congregação das irmãs de Notre Dame em Anapu, pouco tempo depois da destinação de uma área para o PDS, os grileiros se apossaram do lugar. “Eles chegam com um testa-de-ferro, chamado de varredor, dizem que as famílias têm que sair e fazem diversas ameaças. Com isso, afastaram muita gente de áreas de PDS”, conta.

Da mesma forma que morreu Dorothy Stang, os interesses dos grandes fazendeiros, grileiros e madeireiros ilegais calaram vários líderes brasileiros, como Chico Mendes, irmã Adelaide e Padre Josimo. A luta da freira pelo direito dos pequenos agricultores na Amazônia foi interrompida por seis tiros à queima roupa no dia 12 de fevereiro.

Fonte: http://www.brasiloeste.com.br/noticia/1702/dorothy-stang

Dorothy Stang: Biografia

•abril 22, 2009 • 4 Comentários

Fonte: Wikipedia

Dorothy Mae Stang, conhecida como Irmã Dorothy (Dayton, 7 de junho de 1931Anapu 12 de fevereiro de 2005) foi uma religiosa norte-americana naturalizada brasileira. Pertencia às Irmãs de Nossa Senhora de Namur, congregação religiosa fundada em 1804 por Santa Julie Billiart (1751-1816) e Françoise Blin de Bourdon (1756-1838). Esta congregação católica internacional reúne mais de duas mil mulheres que realizam trabalho pastoral nos cinco continentes.

Biografia

Ingressou na vida religiosa em 1948, emitiu seus votos perpétuos – pobreza, castidade e obediência – em 1956. De 1951 a 1966 foi professora em escolas da congregação: St. Victor School (Calumet City, Illinois), St. Alexander School (Villa Park, Illinois) e Most Holy Trinity School (Phoenix, Arizona).

Em 1966 iniciou seu ministério no Brasil, na cidade de Coroatá, no Estado do Maranhão.

Irmã Dorothy estava presente na Amazônia desde a década de setenta junto aos trabalhadores rurais da Região do Xingu. Sua atividade pastoral e missionária buscava a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da área da rodovia Transamazônica. Seu trabalho focava-se também na minimização dos conflitos fundiários na região.

Atuou ativamente nos movimentos sociais no Pará. A sua participação em projetos de desenvolvimento sustentável ultrapassou as fronteiras da pequena Vila de Sucupira, no município de Anapu, no Estado do Pará, a 500 quilômetros de Belém do Pará, ganhando reconhecimento nacional e internacional.

A religiosa participava da Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desde a sua fundação e acompanhou com determinação e solidariedade a vida e a luta dos trabalhadores do campo, sobretudo na região da Transamazônica, no Pará. Defensora de uma reforma agrária justa e conseqüente, Irmã Dorothy mantinha intensa agenda de diálogo com lideranças camponesas, políticas e religiosas, na busca de soluções duradouras para os conflitos relacionados à posse e à exploração da terra na Região Amazônica.

Dentre suas inúmeras iniciativas em favor dos mais empobrecidos, Irmã Dorothy ajudou a fundar a primeira escola de formação de professores na rodovia Transamazônica, que corta ao meio a pequena Anapu. Era a Escola Brasil Grande.

Irmã Dorothy recebeu diversas ameaças de morte, sem deixar intimidar-se. Pouco antes de ser assassinada declarou: «Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar.»

Ainda em 2004 recebeu premiação da Ordem dos Advogados do Brasil (secção Pará) pela sua luta em defesa dos direitos humanos. Em 2005, foi homenageada pelo documentário livro-DVD Amazônia Revelada.

[editar] Assassinato

A Irmã Dorothy Stang foi assassinada, com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos de idade, no dia 12 de fevereiro de 2005, às sete horas e trinta minutos da manhã, em uma estrada de terra de difícil acesso, à 53 quilômetros da sede do município de Anapu, no Estado do Pará, Brasil.

Segundo uma testemunha, antes de receber os disparos que lhe ceifaram a vida, ao ser indagada se estava armada, Ir. Dorothy afirmou «eis a minha arma!» e mostrou a Bíblia. Leu ainda alguns trechos deste livro para aquele que logo em seguida lhe balearia.

No cenário dos conflitos agrários no Brasil, seu nome associa-se aos de tantos outros homens, mulheres e crianças que morreram e ainda morrem sem ter seus direitos respeitados.

O corpo da missionária está enterrado em Anapu, Pará, Brasil, onde recebeu e recebe as homenagens de tantos que nela reconhecem as virtudes heróicas da matrona cristã.

O fazendeiro Vitalmiro Moura, o Bida, acusado de ser o mandante do crime, havia sido condenado em um primeiro julgamento a 30 anos de prisão. Num segundo julgamento, contudo, foi absolvido.Dorothy Stang